A competição teve como critério avaliativo, identificar de quais formas a equipe competidora realizou divulgações e incentivo às práticas científicas e à inserção de mulheres na Ciência, tanto para a comunidade escolar quanto para a local.
A equipe, formada pelos alunos Eduardo Coelho,
Kauan Peruna e Catarina Lapa, foi orientada pelo professor Ebert Melgaço. AutomaTecs já havia sido vencedora na etapa Regional Nordeste, avançando para a Nacional em que disputou o título com escolas de outros estados.
Desafios
Diretora do Colégio Vitória, Aninha Melo destaca a importância desta conquista. “Ela tem algumas dimensões que a gente precisa avaliar. Primeiro, a ideia de que o ser humano precisa se submeter a desafios, mesmo que necessariamente não logrem o êxito da competição. Só o fato de estar em um desafio ao qual ele não está acostumado, já é uma vitória e uma conquista socioemocional. Lógico que bem olhado, bem avaliado, bem monitorado”.
Aninha lembra a força que é para quem está na educação básica, que atualmente é desafiado apenas algumas vezes num período de avaliação formal, teste e prova, ou ao final, na conclusão, quando ele se submete aos exames de largo acesso, que são os vestibulares em ENEM. “Então, ao longo do percurso estudantil é importante que esses meninos e meninas se desafiem se colocando nessa condição. A outra coisa é saber que o trabalho que nós fazemos em robótica, com a cultura maker, tem surtido, tem frutificado engajamento. E a ideia de engajamento remete a protagonismo juvenil, estudantil, que é tão importante”.
A ideia, de acordo com a diretora, é de que, a partir de 2025, com a implementação da Liga Científica, outros grupos se formem para participar de Olimpíadas, de Maratonas e de competições. “Mas a gente já conseguiu, em 2024, êxito nessa condição de Maratona, de Olimpíadas, de Campeonatos. Grupos muitos se formaram e grupos de todas as áreas de conhecimento”, assegurou.