Acervo é apresentado aos estudantes de Itabuna – Foto Divulgação
Estudantes da Bahia estão tendo a chance de fazer uma viagem no tempo por meio palestras e verdadeiras relíquias que ajudam entender melhor história e ciência. Essa possibilidade está numa exposição itinerante com mais de 250 peças catalogadas nas áreas de arqueologia, anatomia, astrologia, antropologia, egiptologia, geologia, paleontologia e biodiversidade. O material faz parte do acervo do Museu de História Natural Estevanovic Neto(MG).
No sul da Bahia, as peças estão circulando pelas escolas particulares de Itabuna. Os estudantes, professores e pais têm a oportunidade de conhecer o acervo composto de artefatos de grupos pré-históricos, crânios de primatas e hominídeos, fósseis australopiteco e mostra osteológica de seres humanos e animais. A exposição faz parte do “Projeto Museus na Escola, Ciência e Cultura ao Alcance de Todos”.
São 256 peças nessa exposição itinerante, com destaque para as réplicas dinossauro, réplicas de artefatos medievais, meteoritos, pedras preciosas e animais empalhados. A apresentação da exposição é feita por Ednice Zacharias, diretora pedagógica, e pelo professor de História Wilson Estevanovic Neto, que também é diretor do museu. Eles são mãe e filho.
PALESTRAS
Eles promovem de duas a quatro palestras por turno sobre as peças em exposição e a história em geral. Cada participante desembolsa R$ 25. Ednice Zacharias explica que as peças também podem ser exibidas em escolas públicas. Nesse caso, os representantes das escolas podem fechar um pacote, pois o ingresso não pode ser cobrado do estudante.
Nesta temporada, antes de chegar a Itabuna, as peças já passaram por Jequié, Jaguaguara, Jitaúna, no sudoeste; além de Ubatã e Ilhéus, no sul da Bahia, segundo informou ao PIMENTA Ednice Zacharias. De acordo com a agenda, a exposição itinerante, nesta temporada no estado, passará ainda por Itacaré e Salvador.
Localizado em Uberaba, em Minas Gerais, o Museu da História Natural Wilson Estevanovic possui em seu acervo mais de 28 mil peças catalogadas. Mas, por causa da logística, apenas uma parte dessas peças integram o acervo itinerante para rodar o Brasil. Conheça um pouco mais sobre o museu assistindo ao vídeo.
