Iniciativa busca garantir acesso ao patrimônio documental de Ilhéus e fortalecer a memória cultural da cidade
Foto Divulgação
A Prefeitura de Ilhéus, por meio das Secretarias de Gestão e Cultura (Secult) e em parceria com a ONG Óculus, lançou um projeto de conservação e digitalização do acervo histórico do Arquivo Público Municipal. A apresentação, realizada na Casa de Jorge Amado, marcou o compromisso de preservar a memória cultural e histórica de Ilhéus, tornando documentos essenciais acessíveis para pesquisa, educação e turismo.
Estiveram presentes na reunião, além do secretário de Cultura, Geraldo Magela, o secretário de Gestão, Rubenilton Silva, o superintendente de Comunicação, Professor Emenson Silva, a professora Jamile Maron, o arquivista do município, Danilo Pitombo e as museólogos do Museu da Capitania, Vitória Carvalho e Juliane Silva.
Vitória explicou a importância desse trabalho: “Preservar esses documentos significa proteger a história de Ilhéus para as futuras gerações. Nossa proposta envolve não apenas tratar a parte física dos arquivos, mas também assegurar que as informações neles contidas fiquem acessíveis ao público.” Segundo Vitória, a conservação preventiva é essencial para prolongar a integridade do acervo.
Já Juliane, reforçou o papel da digitalização: “Queremos que esses documentos estejam organizados e disponíveis para consulta, tanto para pesquisadores quanto para cidadãos e turistas. A digitalização permite não apenas preservar o material, mas também democratizar o acesso à informação.” Ela mencionou que o processo de digitalização foi inspirado pela organização dos documentos históricos da Capitania de Ilhéus, armazenados na Torre do Tombo, em Portugal, e agora será ampliado para o acervo local.
O secretário Rubenilton, enfatizou o compromisso da administração em valorizar a memória local: “Publicamos uma comissão para identificar os problemas do Arquivo Público e definir soluções. Cuidar desse patrimônio histórico é manter viva a história do município e assegurar que esses documentos estejam disponíveis para futuras administrações e para o público.” Ele também ressaltou a parceria com a Agência Oikos (CEPOI/Museu da Capitania), o apoio da Secult e o envolvimento de servidores municipais na execução do projeto.
E Danilo destacou que o projeto representa um grande avanço na disponibilização dos documentos ao público. “É um projeto fundamental para que a história de Ilhéus esteja acessível. Muitos documentos estão degradados e precisam de tratamento para que possam ser consultados pela população, pesquisadores e até turistas. Essa iniciativa fomenta a transparência e torna a nossa história acessível a todos”, afirmou.
Com a execução do projeto, a expectativa é que Ilhéus avance na conservação de seu patrimônio documental, promovendo maior acesso à sua história e fortalecendo o vínculo entre passado e presente.